A palavra «google» foi considerada a palavra da década 2000/2010 pela American Dialect Society, o que ilustra bem a importância do acesso rápido à informação para a sociedade atual. A Internet ocupa cada vez mais uma posição privilegiada como ferramenta de trabalho, de pesquisa, de consumo ou de puro lazer na vida das pessoas, enquanto que a empresa Google e todas as aplicações gratuitas que ela oferece desempenham um papel central nesta realidade virtual. Quero descobrir uma rua em Braga? Procuro no Google Maps. Quero saber as notícias? Leio no Google News. Quero ver o telhado da minha casa ou conhecer um sítio qualquer no mundo? Exploro no Google Earth. Quero uma vista panorâmica de 360º da Praça de São Pedro, em Roma, ou da Praça de São Marcos, em Veneza? Visualizo no Google Street View. Preciso de uma imagem que ilustre um determinado conceito? Pesquiso no Google Images. Necessito de textos para um trabalho académico da universidade? Consulto o Google Scholar. Estou a desenvolver um projeto com uma vasta equipa de pessoas e necessito de uma ferramenta de trabalho que permita poupar tempo e troca de correio eletrónico? Utilizo o Google Docs. Quero apostar em publicidade dos meus produtos na Internet? Recorro ao Google Adwords. Quero saber quem visita o sítio em linha da minha empresa? Activo o Google Analytics. Quero ganhar dinheiro disponibilizando espaço no meu site para que outras empresas possam publicitar os seus produtos e serviços? Adiro ao Google Adsense... Estou a cansar o leitor propositadamente para lhe mostrar a facilidade com que eu podia encher este espaço de opinião só com exemplos de como esta empresa norte-americana é incontornável da nossa realidade enquanto utilizadores da Internet. E conseguiu-o de forma desarmante: surgiu inicialmente com a missão clara e simples de organizar toda a informação do Mundo! E tem sido de tal forma bem sucedida que até os EUA tiveram uma crise diplomática com a China por causa do motor de busca Google e do que uns e outros consideram como «liberdade informativa» versus «ditadura informativa».
Poderá estar-se a perguntar neste momento «ok, mas o que é que eu tenho a ver com isso»? Tudo, caso seja responsável por uma empresa ou marca e queira que ela seja o mais bem sucedida possível na sua atividade. Daqui a poucos anos, a «Geração Magalhães» que nasceu com o cordão umbilical ligado à Internet e cresceu com um computador numa mão e um telemóvel na outra será a população trabalhadora ativa do país e, consequentemente, toda uma nova Era de consumidores plenamente informados e com hábitos de consumo que passam por comprar bens e serviços online porque confiam no ciberespaço e apreciam as vantagens que ele proporciona! Será uma geração que conhece os meandros do mundo virtual com o mesmo à-vontade com que conhece as próprias palmas das mãos e que tem no Google o mais presente e fiel companheiro. E o que é que estes consumidores fazem quando querem encontrar alguma coisa? Pesquisam no Google! E, mediante os resultados dessa pesquisa, navegam até fóruns ou redes sociais onde outros consumidores falam da sua experiência positiva ou negativa relativamente a um assunto. Se extrapolarmos este conceito para a sua empresa, então isto é tanto mais importante para o sucesso do seu negócio: se estes consumidores gostarem da comunicação da sua empresa na Internet, então, serão os seus fãs n.º1 e registar-se-ão na sua newsletter, entrarão em contacto com a sua equipa de vendas ou visitarão a sua loja e recomendarão a sua marca em todos os cantos da Internet que possa imaginar. E o Google encontra tudo o que se diz sobre a sua marca! Acredito, por isso, que queira que a sua empresa se destaque nos lugares cimeiros de uma pesquisa neste motor de busca e, para isso, a sua marca tem de desenvolver uma amizade sólida com o Google oferecendo-lhe conteúdos relevantes que saibam «atrair» o seu algoritmo que é a aplicação que dita a posição da sua empresa na lista de resultados orgânicos de uma pesquisa. Assim, quanto mais intrincada for a rede de informação da sua marca – através de um site próprio, um blogue, presença nos fóruns, nas redes sociais e nos principais diretórios nacionais, etc. – mais probabilidades existem do Google selecionar a sua empresa para apresentá-la ao utilizador que está a efetuar uma pesquisa com algo relacionado com a sua área de atividade. Quem fica a ganhar? Você! É caso para dizer «eu googlo», «tu googlas», «ele googla»...»
Por Cláudia Cunha, Executive Manager da Nuvem de Talento - Consultoria e Criação de Conteúdos
Artigo de opinião publicado no Jornal Gondomar Económico de fevereiro de 2010 e no Suplemento de Economia do Jornal Diário do Minho de 21 de setembro de 2010.
Poderá estar-se a perguntar neste momento «ok, mas o que é que eu tenho a ver com isso»? Tudo, caso seja responsável por uma empresa ou marca e queira que ela seja o mais bem sucedida possível na sua atividade. Daqui a poucos anos, a «Geração Magalhães» que nasceu com o cordão umbilical ligado à Internet e cresceu com um computador numa mão e um telemóvel na outra será a população trabalhadora ativa do país e, consequentemente, toda uma nova Era de consumidores plenamente informados e com hábitos de consumo que passam por comprar bens e serviços online porque confiam no ciberespaço e apreciam as vantagens que ele proporciona! Será uma geração que conhece os meandros do mundo virtual com o mesmo à-vontade com que conhece as próprias palmas das mãos e que tem no Google o mais presente e fiel companheiro. E o que é que estes consumidores fazem quando querem encontrar alguma coisa? Pesquisam no Google! E, mediante os resultados dessa pesquisa, navegam até fóruns ou redes sociais onde outros consumidores falam da sua experiência positiva ou negativa relativamente a um assunto. Se extrapolarmos este conceito para a sua empresa, então isto é tanto mais importante para o sucesso do seu negócio: se estes consumidores gostarem da comunicação da sua empresa na Internet, então, serão os seus fãs n.º1 e registar-se-ão na sua newsletter, entrarão em contacto com a sua equipa de vendas ou visitarão a sua loja e recomendarão a sua marca em todos os cantos da Internet que possa imaginar. E o Google encontra tudo o que se diz sobre a sua marca! Acredito, por isso, que queira que a sua empresa se destaque nos lugares cimeiros de uma pesquisa neste motor de busca e, para isso, a sua marca tem de desenvolver uma amizade sólida com o Google oferecendo-lhe conteúdos relevantes que saibam «atrair» o seu algoritmo que é a aplicação que dita a posição da sua empresa na lista de resultados orgânicos de uma pesquisa. Assim, quanto mais intrincada for a rede de informação da sua marca – através de um site próprio, um blogue, presença nos fóruns, nas redes sociais e nos principais diretórios nacionais, etc. – mais probabilidades existem do Google selecionar a sua empresa para apresentá-la ao utilizador que está a efetuar uma pesquisa com algo relacionado com a sua área de atividade. Quem fica a ganhar? Você! É caso para dizer «eu googlo», «tu googlas», «ele googla»...»
Por Cláudia Cunha, Executive Manager da Nuvem de Talento - Consultoria e Criação de Conteúdos
Artigo de opinião publicado no Jornal Gondomar Económico de fevereiro de 2010 e no Suplemento de Economia do Jornal Diário do Minho de 21 de setembro de 2010.